...Eu visse que as pessoas estão realmente preocupadas com o aquecimento global e trocassem, sempre que possível, o carro pela bicicleta;
...Se hoje, só hoje ninguém desse um encontrão em mim na rua e, se isso acontecesse, pedisse desculpas;
...Pelas ruas não houvessem pessoas zangadas demais para olhar pra cima e ver que o sol nasceu e que com um pouquinho de ousadia elas poderiam pensar que foi só por elas e para elas;
...Fosse possível andar pelas ruas sem a eminência de ser assaltado, sem que ninguém pedisse esmola ou um trocado; se você não visse nos rostos o medo estampado no olhar;
...Ao chegar em casa, invés de conferir a caixa de e-mails, eu encontrasse na caixa de correspondência uma bela carta, com uma linda caligrafia (dessas que levam muito tempo para serem escritas), e não apenas contas a pagar;
...Eu ouvisse menos o COMO e o PORQUE e mais QUANDO e ONDE;
...O meu vizinho não decidisse que eu tenho que ouvir a mesma música que ele;
...Eu recebesse na rua um sorriso desinteressado, e não de corretores, vendedores, pedintes etc;
...Sem as pessoas se esforçasse em ser bem educadas;
...Se eu pudesse ter visto o sol nascer;
sexta-feira, 25 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Libera e joga tudo pro ar...
Poucas coisas me surpreendem atualmente. É estranho como nos acostumamos com o extraordinário, com os grandes eventos. E quando o comum e simples aparece ele e tido como o grande evento.
Estamos sempre em busca de grandes aventuras e esquecemos que vivemos é das pequenas.
Que grandes momentos de felicidade não existem. Que o que existe são pequenos momentos que fazem diferença - e é deles que vamos nos lembrar quando, e se, um dia formos escrever nossas memórias. Pequenos, ínfimos e eternos momentos de plena felicidade, de cumplicidade, de companheirismo.
Eu não tenho muitos amigos de infância. Tenho uma, na verdade, duas que são de momentos diferentes da minha vida e que por força do destino, acabamos por pouco nos ver. Mas eu lembro de muitos dos momentos eternos que vivemos, em nossos disabores e aventuras.
Pouco nos vemos hoje em dia, mas e sempre muito bom reencontrá-las.
Tenho grandes companheiros de jornada de uma fase mais adulta. Meu irmão é um deles. Ele sim tem muitos amigos de infância - era menos seletivo e, sem dúvida se divertiu muito mais. Foi legal no último sábado viver isso...tudo junto e misturado...estar comemorando mais um aniversário do meu irmão, companheiro na "Incrível Jornada"; seus amigos; Vivendo esses pequenos, grandes e eternos momentos que valem apena serem vividos.
Estamos sempre em busca de grandes aventuras e esquecemos que vivemos é das pequenas.
Que grandes momentos de felicidade não existem. Que o que existe são pequenos momentos que fazem diferença - e é deles que vamos nos lembrar quando, e se, um dia formos escrever nossas memórias. Pequenos, ínfimos e eternos momentos de plena felicidade, de cumplicidade, de companheirismo.
Eu não tenho muitos amigos de infância. Tenho uma, na verdade, duas que são de momentos diferentes da minha vida e que por força do destino, acabamos por pouco nos ver. Mas eu lembro de muitos dos momentos eternos que vivemos, em nossos disabores e aventuras.
Pouco nos vemos hoje em dia, mas e sempre muito bom reencontrá-las.
Tenho grandes companheiros de jornada de uma fase mais adulta. Meu irmão é um deles. Ele sim tem muitos amigos de infância - era menos seletivo e, sem dúvida se divertiu muito mais. Foi legal no último sábado viver isso...tudo junto e misturado...estar comemorando mais um aniversário do meu irmão, companheiro na "Incrível Jornada"; seus amigos; Vivendo esses pequenos, grandes e eternos momentos que valem apena serem vividos.
domingo, 20 de julho de 2008
E o que sabe do amor...
Agora não recordo exatamente quem disse isso, acho que foi Schopenhauer, mas ele tinha muita razão quando o declarou.
Só aquele que já perdeu algo muito precioso sabe do que estou falando. Não falo só de amores. É claro que perdê-los é ruim e qualquer pessoa a beira dos trinta como eu, já passou por desilusões amorosas algumas vezes na vida. É ruim, dói demais, se quer morrer, mas no final das contas você levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima e é isso aí! Porque amar sempre vale! Porque aquele não era o cara ideal! Porque não era o momento certo pra você! Enfim, por mil motivos, uma desilusão amorosa é ruim, mas sempre superável.
Mas as pessoas amam mais que isso, e sempre. Não nos relacionamos apenas com o sexo oposto. Na vida acabamos “desprezando” pessoas com as quais nos relacionamos sem conotação sexual (no sentido especifico da palavra!).
Hoje eu estava falando com uma amiga que foi uma das coisas mais surpreendentes que me aconteceu em termos de amizades. Éramos muito ligadas, sempre juntas, inseparáveis e um dia algo aconteceu – dessas coisas que acontecem na vida da gente e sem saber nem bem o porquê levam tudo o que é importante para longe. Hoje, eu nem lembro o que foi – e quando nos encontramos, anos mais tarde, ela também não. Mas, no “cavalo de batalhas” que todo adolescente é capaz de criar, (e eu sei bem disso, porque trabalho com eles!) nós nos perdemos. Pra mim, foi como perder um pedaço. Faltava algo!
Mas a vida segue...mesmo quando falta um pedaço! E o tempo passa. As feridas cicatrizam e você continua amando.
O tempo! Ele mostra o quanto você foi estúpida, boba etc, etc, etc e tal.
E a vida segue, você perde aqui, ganha ali “desprezando e sendo desprezado”. E aprende...a amar, a pedir perdão, a compartilhar, a ser menos egoísta. Aprende que o mundo não gira ao seu redor, mas que você pode sim, por alguns momentos, girar ao redor do outro – por amor. E sempre, e só por ele.
Se eu não tivesse perdido, como saber que era importante? Se eu não tivesse encontrado, como saber o sentido de perder? Como saber o que é importante se nunca encontramos algo valioso? Como crescer sem sentir na pele, sem sentir a dor do crescimento?
“Aquilo que não nos mata nos torna mais fortes!” Essa eu sei que foi Maquiavel quem disse. E a vida prova isso. Porque entre perder e encontrar existe uma esplendida caminhada em busca do autoconhecimento e da natureza humana que supera o que qualquer filósofo possa colocar em palavras. Prefiro sofrer por conhecer que pela falta de conhecimento. Prefiro sofrer por ter amado que, pela falta de amor. Prefiro sofrer por ter feito que, por ter me omitido. Por ter dito, que por ter calado quando deveria falar. Prefiro sofre por ter sorrido, que por ter negado um sorriso a quem de repente precisava de um raio de esperança em sua vida naquele momento!
Se não tivesse perdido, não saberia o quanto é importante amar e ser amado (por mais piegas que essa frase possa parecer); não saberia o quanto ser querido é especial, nem as maravilhas curativas do querer bem. Desprezei aquilo que mais amava e fui desprezada. Aprendi a dar valor ao que é importante, e a descartar aquilo que não é! Se tivesse sabido disso a tempos atrás, não teria sido privada da convivência de tantas pessoas importante para mim. Mas agora eu sei! E não vou deixar passar!
Só aquele que já perdeu algo muito precioso sabe do que estou falando. Não falo só de amores. É claro que perdê-los é ruim e qualquer pessoa a beira dos trinta como eu, já passou por desilusões amorosas algumas vezes na vida. É ruim, dói demais, se quer morrer, mas no final das contas você levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima e é isso aí! Porque amar sempre vale! Porque aquele não era o cara ideal! Porque não era o momento certo pra você! Enfim, por mil motivos, uma desilusão amorosa é ruim, mas sempre superável.
Mas as pessoas amam mais que isso, e sempre. Não nos relacionamos apenas com o sexo oposto. Na vida acabamos “desprezando” pessoas com as quais nos relacionamos sem conotação sexual (no sentido especifico da palavra!).
Hoje eu estava falando com uma amiga que foi uma das coisas mais surpreendentes que me aconteceu em termos de amizades. Éramos muito ligadas, sempre juntas, inseparáveis e um dia algo aconteceu – dessas coisas que acontecem na vida da gente e sem saber nem bem o porquê levam tudo o que é importante para longe. Hoje, eu nem lembro o que foi – e quando nos encontramos, anos mais tarde, ela também não. Mas, no “cavalo de batalhas” que todo adolescente é capaz de criar, (e eu sei bem disso, porque trabalho com eles!) nós nos perdemos. Pra mim, foi como perder um pedaço. Faltava algo!
Mas a vida segue...mesmo quando falta um pedaço! E o tempo passa. As feridas cicatrizam e você continua amando.
O tempo! Ele mostra o quanto você foi estúpida, boba etc, etc, etc e tal.
E a vida segue, você perde aqui, ganha ali “desprezando e sendo desprezado”. E aprende...a amar, a pedir perdão, a compartilhar, a ser menos egoísta. Aprende que o mundo não gira ao seu redor, mas que você pode sim, por alguns momentos, girar ao redor do outro – por amor. E sempre, e só por ele.
Se eu não tivesse perdido, como saber que era importante? Se eu não tivesse encontrado, como saber o sentido de perder? Como saber o que é importante se nunca encontramos algo valioso? Como crescer sem sentir na pele, sem sentir a dor do crescimento?
“Aquilo que não nos mata nos torna mais fortes!” Essa eu sei que foi Maquiavel quem disse. E a vida prova isso. Porque entre perder e encontrar existe uma esplendida caminhada em busca do autoconhecimento e da natureza humana que supera o que qualquer filósofo possa colocar em palavras. Prefiro sofrer por conhecer que pela falta de conhecimento. Prefiro sofrer por ter amado que, pela falta de amor. Prefiro sofrer por ter feito que, por ter me omitido. Por ter dito, que por ter calado quando deveria falar. Prefiro sofre por ter sorrido, que por ter negado um sorriso a quem de repente precisava de um raio de esperança em sua vida naquele momento!
Se não tivesse perdido, não saberia o quanto é importante amar e ser amado (por mais piegas que essa frase possa parecer); não saberia o quanto ser querido é especial, nem as maravilhas curativas do querer bem. Desprezei aquilo que mais amava e fui desprezada. Aprendi a dar valor ao que é importante, e a descartar aquilo que não é! Se tivesse sabido disso a tempos atrás, não teria sido privada da convivência de tantas pessoas importante para mim. Mas agora eu sei! E não vou deixar passar!
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