domingo, 28 de dezembro de 2008

MÁQUINAS QUE PRECISAM SER INVENTADAS

Estava eu aqui, no meu mundinho, a escrever, quando meu pai grita lá do quarto: _ Karina, você viu isso? E eu: _O que? E ele: A reportagem! E eu: Qual?
A história é a seguinte: Em um canal que eu não sei qual, resolveram perguntar a crianças que máquina elas gostariam de inventar ou gostariam que existisse, algo assim. A única fabulosa máquina que meu pai lembrava era a de um menino de uns oito anos que disse que inventaria ou gostaria que existisse, não sei ao certo, uma máquina que transformasse irmão chato em dinossauro. Gente, essa seria uma máquina que faria muito sucesso comigo quando eu era criança. Hoje eu preferiria uma que transformasse gente chata em dinossauro! Se bem que as cidades seriam muito perigosas. Quanta gente chata andando por aí! Seria melhor transformá-las em flores! As cidades seriam absolutamente floridas...lindas mesmo! Gente chata fazendo diferença. Ótimo!
Isso me deu uma idéia bem legal. Que máquina você inventaria? Você me ajuda a montar esse post? Você leu certo! Escreva um comentário dizendo que máquina você inventaria. Passe adiante. Pedindo sempre pro coleguinha deixar um comentário com a máquina que ele inventaria. Pode ser por e-mail, pelo orkut, ou no próprio blog! Daqui a um mês eu publico todas as sugestões e a gente vota na melhor delas. Que tal? Você pode me ajudar? Então não deixe de escrever um comentário, nem de pedir a outros que escrevam também! Depois eu ponho tudo e a gente comenta OK!

SEMPRE e NUNCA

Fiquei um tempo sem aparecer por aqui, mas por bons motivos. Estava estudando para uma prova com muitas etapas e olha só que máximo: Eu passei!!!
Tentei o mestrado uma vez e não consegui. Fiquei frustrada, arrasada e disse que nunca mais tentaria novamente. Nesse meio tempo fiquei noiva, casei, entrei em empregos, sai deles e a vida foi seguindo seu curso. Frenético e louco! E esse ano resolvi tentar novamente. E dessa vez consegui!!! Fiquei radiante com a conquista. Que só aconteceu porque eu tive ajuda, apoio e orientações que foram preciosas. Mas isso tudo foi só pra explicar a ausência. Na verdade quero falar de PALAVRAS

SEMPRE, NUNCA. Essas palavras me assustam um pouco. Qual é a diferença entre dizer um NUNCA e um TALVEZ? Entre um SEMPRE e um AS VEZES? Entre o TANTO e o POUCO?
Alguns mais piegas vão dizer: nunca diga nunca. Bem, eu posso dizer NUNCA para algumas coisas, provavelmente para coisas que outras pessoas aceitariam felizes. No post Nem F...(e o F... é isso mesmo que você está pensando) eu coloquei coisas que eu NUNCA faria, mas que outros não teriam o menor problema em fazer. Ou será que eu um dia estaria disposta a fazer algumas das coisas que disse que não faria?
O NUNCA é uma armadilha! Você pode se pegar fazendo algo que disse que nunca faria por inúmeros motivos: amor, necessidade, oportunidade, falta de oportunidade, ignorância, vontade de algo novo. Você diz nunca e aí...está fazendo o que você disse que NUNCA faria.
O SEMPRE não e diferente. Você diz : _Eu SEMPRE vou a tal lugar! Quanto é sempre? Todo mês? Toda semana? Dia? O SEMPRE além de uma armadilha é também muito relativo. Eu SEMPRE te amarei!Será pra SEMPRE assim! E foram felizes para SEMPRE (aliás, ninguém nunca pensou em escrever o que aconteceu com a Bela Adormecida ou a Branca de Neve! Como foi o feliz pra sempre delas? Imagina, um príncipe pra agradar, um castelo para organizar, empregados, súditos...um stress só! Felizes para SEMPRE...FALA SÉRIO...pra mim isso é trabalho para sempre, ou angustia, veja o fim da princesa Diana!). Diriam então os piegas: Nada é para sempre! Pensando bem, NADA é outra palavra complicada.
SEMPRE e NUNCA. Significados tão distintos olhados de primeira, mas que podem ser empregados com sentidos semelhantes. Como? Eu SEMPRE te amarei e Eu NUNCA deixarei de te amar. SEMPRE e NUNCA tem basicamente o mesmo sentido – continuidade . É isso que me apaixona e me assusta nas palavras – uma palavra pode ser muitas coisas dentro de muitas coisas. E essas duas podem comprometer para sempre a história de nossas vidas, ou podem nunca fazer diferença. Como saber a medida exata das palavras? Como medir o sentimento que as palavras expressam? Penso que...talvez o negócio seja arriscar sempre e nunca perder uma boa oportunidade.

sábado, 22 de novembro de 2008

Meio deprê

Eu hoje estou me sentindo meio assim...descartável! Nas últimas semanas tenho lido muito material teórico e descobri que o cérebro as vezes enferruja para determinados conteúdos quando você não os usa a muito tempo. Tudo o que eu pegava era quase impossível de ser lido. Mas aos trancos e barrancos eu consegui lidar com tudo..bem...quase tudo. Mas no fim, ficou uma sensação de vazio, sabe. Todos os textos muito “cults” muito “in” mas nada que tenha falado verdadeiramente a minha alma!
No inicio de 2008 eu tracei a meta de ler 30 livros. Não vou conseguir chegar lá, mas vou chegar perto, isso porque não se lê Balzac nem Eça de Queiroz em 1 semana. Meu cronograma atrasou! Certo, sem problemas, mas, durante esse ano eu me acostumei novamente a um ritmo de leitura que já não estabelecia desde a faculdade.
Em compensação, acertei nos títulos e todos eles falaram ao meu coração de uma forma excepcional, mesmo os teóricos. Mas na maratona das últimas 2 semanas, nada!
Então, com o vazio “filosófico” na alma fui ler meus e-mails e comentários e textos em blogs de amigos. E nada!!! Será que eu é que estou sensível demais a tudo! A tensão dos últimos dias pode estar falando mais alto. Não sei, o fato e que se sentir pouco importante e amparada é ruim.
Todos passamos por momentos ruins na vida e eu me esforço para ser otimista – feito Polyanna mesmo. Mas por outro lado, quando tudo desaba e você se vê sem ninguém, é muito difícil seguir em frente...e ainda mais quando para os outros, tudo parece normal! Sintomas de TPM, cansaço, difícil dizer. O fato é que eu precisava desabafar. As vezes, escrever é o melhor remédio. Fazer o que? Amanhã passa! Todo mundo precisa de colo de vez em quando.

sábado, 15 de novembro de 2008

Nem tudo que reluz é ouro...





Achei ótima a tirinha e resolvi passar adiante. Quem quiser passa lá pra dar uma olhada. Pra mim, é a imagem da frase: nem tudo que reluz é ouro. Tem muita chace que aparece por aí que é pura furada!

domingo, 9 de novembro de 2008

Já é Natal...

Penso eu que a lista do NEM F... não foi bem aceita, nenhum comentário a não ser de Bibi. nem meu marido se deu ao desplante de aparecer por aqui nos últimos dias. Mas com ele eu resolvo...ha, se resolvo.
O fato é que o ano está acabando, e que chega um momento que me faz gelar, que é a escolha de horário para o ano seguinte. Todo ano eu planejo, faço gráficos e no final , tendo que conciliar 3 escolas, acabo me ferrando com o horário...e ventos negros se aproximam...ter que trabalhar a noite. EU ODEIO TRABALHAR A NOITE!!!!!! Porém esse ano não vai ter jeito. Fazer o quê?
Daqui a alguns dias não terá mais como fugir disso!
Mas tem a a parte boa e que eu adoro nessa época...a decoração da cidade, dos shoppings, a movimenação dos presentes, o planejamento da ceia, Minha família!!! Amo muito tudo isso!!!
Durante algum tempo, por alguns motivos que não pretendo citar aqui, eu me senti meio culpada por celebrar o Natal, até que nos últimos meses, nós (quando digo nós estou falando de mim e do Ricardo, meu marido) chegamos a conclusão de que niguém tem nada haver com a nossa vida e que se nós, como casal, como grupo, como tico e teco (hahahaha - estava tudo muito sério, precisava de uma piadinha pra animar o ambiente) decidimos algo, o resto é que se exploda...e seja infeliz. Tirando de suas vidas o pouco que ficou de momentos mágicos na vida contemporânea, onde você só consegue ver as pessoas pela internet, em video conferencia ou pelo orkut. Natal é família, é o nascimento de Cristo (mesmo sabendo das implicações históricas, por costume é assim que funciona!) e é uma data que vai ser aquilo que eu e minha família fizermos dela. Me recuso a ser infeliz porque os outros querem assim! Não faz sentido. Não pra mim!
Por isso, com licença que depois de decidir o horário de 2009, eu vou montar a árvore de natal!
Saudações natalinas porque a temporada começou!

domingo, 2 de novembro de 2008

NEM F...

Mentes malignas são um problema sério...não, maligna é uma palavra...digamos...muito maligna! Vou usar CRIATIVA pra ser mais politicamente correta (eu tenho uma certa "coisa" com o politicamente correto, certo! cada uma com as suas esquisitices). É que eu acompanho um blog o bibidebicicleta.blogspot.com, e ela por sua vez acompanha um blog que eu resolvi acompanhar também que é macaquinhosnosotão. Elas fizeram uma lista EU JÁ...com todas as peripécias que cada uma já haviam feito na vida, até agora. E estão elaborando a lista do EU NUNCA...



De início eu achei a idéia o máximo, e ainda acho, tanto que estou elaborando as minhas listas e posto uma outra hora. Porém (e é sempre no porém que a mente...CRIATIVA resolve entrar em ação, num sei porque...hahahaha) estava pensando em algo mais substancial e digamos CRIATIVO e pensei na lista do NEM F... Esse F... significa exatamnete o que você está pensando. Aí vaí:



NEM F...



-Eu nadaria com tubarões;



-Comeria as comidas do NO LIMITE (lembra, aquele programa de Tv que a Rede Globo teve a infeliz idéia de exibir a uns anos atrás);



-Criaria bichos nojentos;



-Moraria numa casa no campo (apesar de amar bichos e livros) e nada mais;



-Encararia um outro show do U2, pelo menos não organizado pela mesmo empresário do primeiro;



-Trabalharia denovo nos lugares onde pedi demissão;



-Correria nua por aí (depois de uma lipo...pode até ser);



- Transaria numa praia, deserta ou não. Areia e sexo são coisas que não combinam;



-Participaria de qualquer espécie de reality show, sem chance;



-Viajaria para qualquer lugar onde tudo é muito obscuro, e as prisões são quase masmorras medievais, e os consulados não funcionam. Vi isso num filme e fiquei apavorada;



-Deixaria qualquer ex chegar perto do meu marido (em ambas as pares isso pode causar desconforto, ou hematomas)



-Levaria meus alunos a praia, pra falar a verdade, atualmente eu não levaria eles a lugar nenhum, muita responsabilidade, pra pouco retorno;



-saltaria de bunge jump ou paraquedas, ou qualquer coisa com mais de 1 metro do chão (trampolim de piscina está incluído)



- Andaria denovo no CABUM, não mesmo;



-Dirigiria o carro do meu pai com meu pai no carro: proibido para hipertensos e estressados ou quem está aprendendo a dirigir;



- Dirigiria a carro do meu irmão com meu irmão no carro pelo mesmo motivo já citado acima com meu pai;



- Faria outra coisa da vida a não ser trabalhar com arte, e com luz, e gente, e talento, e tudo de bom;



-Trocaria meus amigos pelo que quer que fosse;



-Trocaria meu marido;



-Diria sem chance antes de ter eaminado todas as possibilidades;



Cansei...depois eu continuo...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Coisas que agente ouve por aí...

Bem, fiquei um tempo sem aparecer por aqui. Pois é! É a vida adulta que faz isso! Mas nos últimos dias, num processo que quando terminar eu publico em rede nacional (isso, porque eu sou muuuiiiito otimista e acho que muita gente lê o que eu escrevo, de qualquer forma, eu vou contar pra todo mundo asim mesmo, seja em rede nacional ou não, certo!) eu vivi muita coisa que me fez pensar. Coisas que...bem coisas! Coisas que eu ouvi, vi e vivi e nesse conjunto, ouvi um dos conselhos que foi uma das três grandes coisas que eu ouvi na vida, mas vamos começar do começo.

O primeiro grande ensinamento que eu ouvi, no que posso considerar minha vida adulta, foi de uma amiga quando eu era bandeirante que disse: _ Se você tem problemas com uma pessoa, o problema pode ser da outra pessoa. Se você tem problemas com duas, pode ser que as duas tenham problema. Agora se você tem problemas com todo mundo, o problema está em você. Hoje eu vejo a preciosidade do que me foi dito na época. Eu tinha quinze anos.

Aos vinte e três, vinte e quatro, Eu fui assistir a uma roda de leitura com o escritor Eduardo Galeano e, comentando sobre as questões políticas do Haiti que na época passava por sérios problemas (se é que tem época para a Haiti ter problemas) Ele disse: _ O grande problema é que nós encaramos o outro sempre como uma ameaça, mas o outro não deve ser uma ameaça, o outro é uma esperança! Eu comecei a rever meus conceitos sobre muita coisa depois daquele dia!

E a última grande frase que eu ouvi (última pelo menos até agora!) foi de um professor durante um processo que estava e está sendo complicado pra mim por um série de motivos : _Não se esconda atrás daquilo que você não sabe. Eu estou a beira dos trinta.

Como a vida é rica! Conselhos diferentes, em épocas diferentes, mas perfeitamente adequáveis a qualquer periodo da vida. E ainda bem que eu estava atenta o suficiente para ouvi-los e captá-los.

Hoje:

- Eu estou aprendendo a perdoar, porque tudo é um processo. A primeira impressão não deve ser a que fica, porque senão você terá problemas com quase todo mundo. As pessoas sempre merecem uma segunda chance de mostrar do que realmente são capazes.

- Tento estar aberta a tudo e a todos, o outro é sempre uma esperança! Não deixo meus pre-conceitos falarem mais alto! Você pode se surpreender com os resultados.

- Só falo daquilo que sei! Se não sei, ouço, aprendo. Não tenho que abraçar o mundo com as pernas, ou me enrolar abordando um conteúdo com o qual nã tenho condições de lidar. Não tenho que ser algo diferente daquilo que eu realmente sou nem saber algo que ainda não aprendi!

E isso aí!!!!!

domingo, 28 de setembro de 2008

Só pra não ficar sem dizer oi!!!!

Tem bastante tempo que eu não apareço por aqui, então resolvi dar sinal de vida.
Embora as pessoas não respondam as mensagens e não deixem comentários, o que é muito ruim porque eu fico sem saber se elas leêm, e melhor, gostam do que leêm. Mas tudo bem, faz parte.

A novidade é que eu acabei de terminar um livro fantástico chamado A Cabana. talvez a história mais impressionante que eu já li na vida, até porque, não é só uma história...como assim? Aguarde o próximo post... eu garanto que vai valer apena...sempre vale não é mesmo!

Afinal de contas "se alguma coisa é importante, tudo é importante"...você não acha...se não acha, deveria...se discorda de mim, então leia o livro...você verá que não fui eu quem disse isso!!!

Beijos, porque seja lá que você for, eu te amo!!!!

sábado, 30 de agosto de 2008

Falta muito pro Natal...


Olha só, eu sou uma pessoa produtiva, gosto muito de trabalhar e costumo fazer quinze mil coisas ao mesmo tempo e o pior, gosto disso! Mas esse ano tá difícil de levar! E aí, pra quem é professor vem a pergunta que não quer calar e pulsa no mais íntimo do meu ser docente...Falta muito pro Natal!!!!

Por favor, diz que não!!!!

Eu já estou um caco!!! No limite das minhas forças!!! O ano não acaba e o trabalho só aumenta!!! Nem pintar que é algo pelo qual tenho um prazer incrível eu tenho conseguido fazer. Dias nebulosos se aproximam.

Mesmo questões que motivam o meu humor sagaz...assuntos profundos que gosto de discutir com o Ricardo, como, pra onde vão uma das meias do par no inverno (e não diga que isso só acontece comigo...ou você também não perde só um par da meia e, embora a sua casa seja um ovo e ninguém entre lá além de você e seu marido/esposa, você nunca sabe onde as meias foram parar); ou ainda por que a batata do outro é sempre mais gostosa que a sua, ou, por que a fila que não anda é aquela em que você entrou. Enfim assuntos de profundo interesse científico, que são sempre abordados em momentos de profundo questionamento existencial e investigados a exaustão.

Óbvio que são assuntos importantes e amplamente investigados. E isso se comprova na prática! Como? Vamos lá:

  • Eu nunca deixei de comprar pares meias, embora eu saiba que uma inevitavelmente migrará para Shangrilá (e quem não viu o filme, não está perdendo nada). E, ainda assim elas continuam sumindo – isso comprova o que fenômeno do buraco negro pode acontecer em qualquer lugar, até mesmo na sua gaveta ou lavadora;

  • Quando a inveja da batatinha do vizinho se torna irresistível existe sempre a possibilidade de troca afinal de contas, ele vai dizer que a sua está muito melhor que a dele...por sorte, a batatinha quase sempre é a do meu marido e como ele sempre quer trocar, as evidencias falam por si só! (ou ele não é louco de dizer que não – também é uma possibilidade que pode ser levada em consideração, afinal de contas, nunca se sabe quando uma mulher está na TPM);

  • E a fila...bem, para essa comprovação científica muitos pesquisadores ainda continuam trabalhando, muitos dados vem sendo coletados, mas ninguém chegou a uma conclusão fixa a respeito e o colegiado de Oxford (porque é sempre lá que se estudam as coisas inúteis, já perceberam! Apesar desse não ser um estudo inútil, claro!) vem se reunindo diariamente em busca de dados mais concretos a respeito do assunto.

Bem, apesar de todas essas preocupações absolutamente necessárias para a existência humana com o qual eu me envolvo, apesar de trabalhar nas quinhentas escolas em cinco turnos e ainda fazer turnê com a Madonna...e o pior, gostar de fazer tudo isso! Bem, ainda assim ,eu estou um caco! E não é pelo excesso de atividades, porque eu sempre fiz isso e o que cansa mais, não é trabalhar, mas trabalhar nas condições absurdas em que os professores trabalham.

É perceber que o seu aluno não tem a educação básica, aquela que vem de casa: a do, por favor, com licença e obrigado que a sua mãe cobrava de você quando existia a educação doméstica. É ouvir dos seus superiores que professores são preguiçosos e não querem trabalhar embora VOCÊ vá para o front todos os dias e não eles. É ver a mídia dizer que professores fazem greve e deixam alunos sem aula e não que professores recebem uma miséria, são agredidos verbal e fisicamente em sala de aula e reivindicam reajuste salarial mais do que justo para a categoria. É receber pai de aluno querendo saber por que o filho tirou 1 na prova quando na verdade o sujeito merecia era -1 e trabalhos forçados.

Isso é o que cansa, e por mais bom humor e otimismo que se tenha, por mais que envolver-se com outras atividades seja terapêutico e gratificante, dar murro em ponta de faca ou nadar contra a maré e exaustivo!!! E quando chega essa época do ano o bom humor já está indo pro espaço, o cansaço toma conta, e aí, só me resta a pergunta...Falta muito pro Natal?

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O amor é o objetivo último de quase toda preocupação humana

Sou péssima em estabelecer rotinas, por isso demoro tanto em publicar os posts aqui, começo a escrever aí canso e largo pra lá; quando retorno aquilo que eu estava escrevendo vira outra coisa e aí eu tenho que começar tudo de novo!!! Tá, e porque você não escreve direto no blog como todos os “normais”...simples...meu computador é neurótico e tirano, se eu não faço o que ele quer ele manda meus textos para a arena ou a guilhotina...isso...a guilhotina é uma ótima ilustração!!!!Ele corta a cabeça dos meus textos como Henrique VIII cortou a cabeça de Ana Bolena...Aliás, para um próximo post eu tenho um livro excelente para recomendar...A Irmã de Ana Bolena...mas fica para a próxima!

Sei que tenho sido muito sentimental nos texto que tenho publicado aqui, mas isso tem haver com um passado que eu preciso resgatar, então confesso que isso tudo tem servido como terapia, algo catártico e que eu tinha que resolver.

Não posso dizer que tive uma vida difícil como alguns se orgulham tanto em dizer. Na verdade a minha vida sempre foi bem tranqüila em comparação com o que muitos alegam ter vivido...mas eu era uma pessoa difícil...imatura...e, digamos que relativamente inteligente (relativamente porque hoje eu sei que por melhor que eu seja existe gente muito melhor que eu e vai continuar existindo por melhor que eu seja – É a vida ! – Mas hoje pelo menos eu tenho a humildade de reconhecer isso) o que pode ser uma combinação realmente complicada!!!

Como já relatado aqui antes, nesse processo perdi e resgatei pessoas, ou perdi e não resgatei...algumas situações não se resolvem com um simples sinto muito. Aprendi suave ou duramente, dependeu do acontecido, das circunstancias. Usei, fui usada – e definitivamente isso não é legal! Amei, fui descartada...enfim, cresci e tenho crescido.

O melhor de tudo é quando crescemos tendo noção exata desse processo. Quando algo acontece, ao invés de espernear e dizer: não quero e não vou; penso, reflito bem e digo: tá legal, isso não é o que eu tinha planejado, não é bem assim que eu quero...mas vamos lá...o máximo que pode acontecer é ter que voltar duas ou três casas, ou ter que fica parada uma rodada, mas e daí? No jogo que eu jogo, o importante é jogar e não chegar primeiro. E, vai que derrepente a maré vira...tudo pode acontecer! Eu tenho um aliado poderoso do meu lado...o mais poderoso de todos e tenho a certeza absoluta de que nada acontece sem a permissão dele, então qual a problema de parar, pensar e prestar atenção.

Não vou dizer que seja fácil, não é, é muito difícil! Mas possui menos contra-indicação que agir pensando só em você e nos seus propósitos. O casamento me ensinou muita coisa e pensar no outro ante de agir foi uma das principais lições. Porque quando o contrário acontece, do outro fazer algo pensando só em si mesmo é muito ruim. Deixa-se de ser uma equipe pra atuar sozinho, por sua própria conta e risco! E se tudo der errado, a culpa é sua e só sua, afinal de contas a decisão foi sua, só sua e não da equipe, então, quem arca com os riscos?

E mais uma vez Schopenhauer tinha razão:

"O amor é o objetivo último de quase toda preocupação humana; é por isso que ele influencia nos assuntos mais relevantes, interrompe as tarefas mais sérias e por vezes desorienta as cabeças mais geniais".

domingo, 10 de agosto de 2008

John Dewey

As we manipulate, we touch and feel, as we look, we see;as we listen, we hear.

John Dewey

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Eu amo Elisa Lucinda

Eu amo a Elisa Lucinda...e o trabalho dela!

Não amo a pessoa que me apresentou a poesia dela – sujeitinho sem caráter e ladrão de idéias ( se é que não fica muito politicamente incorreto chamar alguém de ladrão assim... publicamente, se bem que nomes não foram citados, ainda...) porém, os fins justificam os meios e na época eu não sabia que ele era assim (se bem que ele sempre foi um cara muito ESQUISITO, se é que vocês me entendem...ai, que vontade de colocar o nome do safado na roda...mas deixa isso pra depois...)

A primeira vez que fui apresentada a uma apresentação dela...redundante, eu sei, mas é para soar assim mesmo...eu sai deslumbrada com aquela mulher linda e com uma presença de palco que coloca muito ator no chinelo (incluindo meu COLEGUINHA em questão...as pistas estão no ar hein!!!), recitando poesia de uma forma que eu nunca tinha visto antes. Era uma coisa performática sem parecer piegas, coisa difícil quando se fala em poesia. Você ler é uma coisa, agora ter que ouvir alguém lendo pra você, vamos combinar que é um tanto deprimente! Aquela entonação cafona no ar é demais pra mim!

Confesso que compareci meio que com o pé atrás na apresentação – mas como era “free” e, quando você é uma estudante universitária dura, essa palavra exerce um poder fantástico sobre a sua vida – resolvi ir e levar de quebra o meu então namorado e hoje marido “a tira colo”. Se fosse um fiasco, pelo menos a gente ia ter muito assunto na platéia, tirando um sarro com a cara dos caras, mas tudo com muito respeito pelo profissional, sem rir alto. É lógico!

Minha cara metade não ficou muito satisfeito em acompanhar, já tava de “saco cheio” de tanto teatro do oprimido que ele já tinha visto, arrastado por mim, claro; sempre “free”, claro; e sempre muito divertido...embora teatro do oprimido não deva ser divertido! Foi assim que eu criei um gosto especial em ver filmes ruins, eles rendem muito mais comentários e gargalhadas que os bons, e, geralmente, as sessões são mais baratas (alguém já viu O Matador do Almodóvar – eu amo Almodóvar, mas O Matador...é de matar...). O que na época para mim era uma boa opção, hoje é apenas um estilo de vida...rsrsrsrsrs!!!!

Foi ali, que eu me apaixonei pela terceira vez pela poesia – a primeira, foi quando eu conheci a poesia de Fernando Pessoa, pessoal e intransferível; a segunda quando deparei com uma exposição no CCBB sobre Mário Quintana, uma das exposições mais lindas que eu lembro de ter visto, Mario Quintana consegue tocar a sua alma de uma forma que só Drumonnd vai fazer parecido; se bem que eu cresci ouvindo Vinícius...tá, talvez não tenha sido exatamente uma terceira paixão, mas foi algo divino, um momento sublime. Meu namorado, hoje marido, saiu extasiado com o que tinha assistido e, dando graças a Deus por ter sido degustativo e não constrangedor.

A parti dali comecei a ler tudo o que ela tinha escrito, embora só tenha um livro, que eu ganhei de uma superamiga e, por isso, ele tem ainda mais valor. Consegui emprestados quase todos senão todos os que ela já escreveu, além dos CDs que são muito bons.

Dá uma olhada nisso e vê se não é tudo...



Aviso da lua que menstrua

Elisa Lucinda

Moço, cuidado com ela!
Há que se ter cautela com esta gente que menstrua...
Imagine uma cachoeira às avessas:
cada ato que faz, o corpo confessa.
Cuidado, moço
às vezes parece erva, parece hera
cuidado com essa gente que gera
essa gente que se metamorfoseia
metade legível, metade sereia.
Barriga cresce, explode humanidades
e ainda volta pro lugar que é o mesmo lugar
mas é outro lugar, aí é que está:
cada palavra dita, antes de dizer, homem, reflita..
Sua boca maldita não sabe que cada palavra é ingrediente
que vai cair no mesmo planeta panela.
Cuidado com cada letra que manda pra ela!
Tá acostumada a viver por dentro,
transforma fato em elemento
a tudo refoga, ferve, frita
ainda sangra tudo no próximo mês.
Cuidado moço, quando cê pensa que escapou
é que chegou a sua vez!
Porque sou muito sua amiga
é que tô falando na "vera"
conheço cada uma, além de ser uma delas.
Você que saiu da fresta dela
delicada força quando voltar a ela.
Não vá sem ser convidado
ou sem os devidos cortejos..
Às vezes pela ponte de um beijo
já se alcança a "cidade secreta"
a Atlântida perdida.
Outras vezes várias metidas e mais se afasta dela.
Cuidado, moço, por você ter uma cobra entre as pernas
cai na condição de ser displicente
diante da própria serpente
Ela é uma cobra de avental
Não despreze a meditação doméstica
É da poeira do cotidiano
que a mulher extrai filosofando
cozinhando, costurando e você chega com a mão no bolso
julgando a arte do almoço: Eca!...
Você que não sabe onde está sua cueca?
Ah, meu cão desejado
tão preocupado em rosnar, ladrar e latir
então esquece de morder devagar
esquece de saber curtir, dividir.
E aí quando quer agredir
chama de vaca e galinha.
São duas dignas vizinhas do mundo daqui!
O que você tem pra falar de vaca?
O que você tem eu vou dizer e não se queixe:
VACA é sua mãe. De leite.
Vaca e galinha...
ora, não ofende. Enaltece, elogia:
comparando rainha com rainha
óvulo, ovo e leite
pensando que está agredindo
que tá falando palavrão imundo.
Tá, não, homem.
Tá citando o princípio do mundo!

O semelhante, Editora Record, 1998 - Rio de Janeiro, Brasil

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Ordinary World

É estranho pensar em como projetamos sempre grandes coisas para o futuro quando somos muito jovens (digo muito jovens porque eu ainda sou jovem). Quando somos adolescentes estamos cheios de certezas e virtudes que achamos que temos.
Assisti a uma pregação no início da semana que falava sobre Sócrates, que estudou tanto e que no fim declarou: “só sei que nada sei”; assim como Paulo que no inicio se achava o maior dos apóstolos e no fim, o maior dos pecadores.
Como a natureza humana tende ao exagero no inicio da vida e, a uma extrema e sofisticada simplicidade quando o tempo passa. A ponto de idosos que habitam entre nós se tornarem verdadeiros sábios diante da imbecilidade presente, marca registrada nos dias de hoje.
É claro que me considero muito mais madura hoje que a dez, doze anos atrás, quando estava cheia das minhas certezas (ainda tenho um pouco delas e sei que cairão por terra uma a uma com o passar do tempo), assim como me acho muito mais bonita hoje – mais consciente do meu corpo e daquilo que sou, como mulher e como pessoa.
Porém, fatos recentes têm colocado minha cabeça pra funcionar loucamente nos últimos dias.
Por que quando não vemos as pessoas há muito tempo tendemos a imaginar que todas viraram astros pop menos nós? Porque tudo aquilo que acontece com o outro parece ser mais extraordinário do que o que acontece conosco? E, como a vida do outro parece ser tão deslumbrante à distância!!!! Como algumas pessoas que se reencontram parecem nunca ter se separado...tudo tá ali, tão presente, tão intimo; e como outras pessoas parecem nunca ter feito parte do mesmo mundo quando ficam exatamente o mesmo tempo sem se ver.
Pude experimentar o doce e o azedo nos últimos dias e ver como a vida desconstrói as nossas certezas, uma a uma, com o passar do tempo. Como tudo o que parece glamuroso, no fim é só trabalho; como toda felicidade alheia foi construída as custas de muita dedicação; que no fundo somos todos personagens de uma mesma história sem protagonistas, só que as vezes aparecendo em capítulos diferentes...tudo aquilo que parece tão deslumbrante a distância, é apenas vida real sendo construída quando perfuramos a nata superficial que é distância e o tempo.
Ninguém virou astro pop...nem casou no castelo da Chantilly...nem está anos-luz na sua frente profissionalmente falando...estamos todos no mesmo barco...rumando por caminhos diferentes...para nos encontrarmos em algumas paradas mais a frente...ou não...

Nietzsche tinha razão quando disse:

“Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas”.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Meu dia hoje seria melhor se...

...Eu visse que as pessoas estão realmente preocupadas com o aquecimento global e trocassem, sempre que possível, o carro pela bicicleta;

...Se hoje, só hoje ninguém desse um encontrão em mim na rua e, se isso acontecesse, pedisse desculpas;

...Pelas ruas não houvessem pessoas zangadas demais para olhar pra cima e ver que o sol nasceu e que com um pouquinho de ousadia elas poderiam pensar que foi só por elas e para elas;

...Fosse possível andar pelas ruas sem a eminência de ser assaltado, sem que ninguém pedisse esmola ou um trocado; se você não visse nos rostos o medo estampado no olhar;

...Ao chegar em casa, invés de conferir a caixa de e-mails, eu encontrasse na caixa de correspondência uma bela carta, com uma linda caligrafia (dessas que levam muito tempo para serem escritas), e não apenas contas a pagar;

...Eu ouvisse menos o COMO e o PORQUE e mais QUANDO e ONDE;

...O meu vizinho não decidisse que eu tenho que ouvir a mesma música que ele;

...Eu recebesse na rua um sorriso desinteressado, e não de corretores, vendedores, pedintes etc;

...Sem as pessoas se esforçasse em ser bem educadas;

...Se eu pudesse ter visto o sol nascer;

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Libera e joga tudo pro ar...

Poucas coisas me surpreendem atualmente. É estranho como nos acostumamos com o extraordinário, com os grandes eventos. E quando o comum e simples aparece ele e tido como o grande evento.
Estamos sempre em busca de grandes aventuras e esquecemos que vivemos é das pequenas.
Que grandes momentos de felicidade não existem. Que o que existe são pequenos momentos que fazem diferença - e é deles que vamos nos lembrar quando, e se, um dia formos escrever nossas memórias. Pequenos, ínfimos e eternos momentos de plena felicidade, de cumplicidade, de companheirismo.
Eu não tenho muitos amigos de infância. Tenho uma, na verdade, duas que são de momentos diferentes da minha vida e que por força do destino, acabamos por pouco nos ver. Mas eu lembro de muitos dos momentos eternos que vivemos, em nossos disabores e aventuras.
Pouco nos vemos hoje em dia, mas e sempre muito bom reencontrá-las.
Tenho grandes companheiros de jornada de uma fase mais adulta. Meu irmão é um deles. Ele sim tem muitos amigos de infância - era menos seletivo e, sem dúvida se divertiu muito mais. Foi legal no último sábado viver isso...tudo junto e misturado...estar comemorando mais um aniversário do meu irmão, companheiro na "Incrível Jornada"; seus amigos; Vivendo esses pequenos, grandes e eternos momentos que valem apena serem vividos.

domingo, 20 de julho de 2008

E o que sabe do amor...

Agora não recordo exatamente quem disse isso, acho que foi Schopenhauer, mas ele tinha muita razão quando o declarou.

Só aquele que já perdeu algo muito precioso sabe do que estou falando. Não falo só de amores. É claro que perdê-los é ruim e qualquer pessoa a beira dos trinta como eu, já passou por desilusões amorosas algumas vezes na vida. É ruim, dói demais, se quer morrer, mas no final das contas você levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima e é isso aí! Porque amar sempre vale! Porque aquele não era o cara ideal! Porque não era o momento certo pra você! Enfim, por mil motivos, uma desilusão amorosa é ruim, mas sempre superável.
Mas as pessoas amam mais que isso, e sempre. Não nos relacionamos apenas com o sexo oposto. Na vida acabamos “desprezando” pessoas com as quais nos relacionamos sem conotação sexual (no sentido especifico da palavra!).
Hoje eu estava falando com uma amiga que foi uma das coisas mais surpreendentes que me aconteceu em termos de amizades. Éramos muito ligadas, sempre juntas, inseparáveis e um dia algo aconteceu – dessas coisas que acontecem na vida da gente e sem saber nem bem o porquê levam tudo o que é importante para longe. Hoje, eu nem lembro o que foi – e quando nos encontramos, anos mais tarde, ela também não. Mas, no “cavalo de batalhas” que todo adolescente é capaz de criar, (e eu sei bem disso, porque trabalho com eles!) nós nos perdemos. Pra mim, foi como perder um pedaço. Faltava algo!
Mas a vida segue...mesmo quando falta um pedaço! E o tempo passa. As feridas cicatrizam e você continua amando.
O tempo! Ele mostra o quanto você foi estúpida, boba etc, etc, etc e tal.
E a vida segue, você perde aqui, ganha ali “desprezando e sendo desprezado”. E aprende...a amar, a pedir perdão, a compartilhar, a ser menos egoísta. Aprende que o mundo não gira ao seu redor, mas que você pode sim, por alguns momentos, girar ao redor do outro – por amor. E sempre, e só por ele.
Se eu não tivesse perdido, como saber que era importante? Se eu não tivesse encontrado, como saber o sentido de perder? Como saber o que é importante se nunca encontramos algo valioso? Como crescer sem sentir na pele, sem sentir a dor do crescimento?
“Aquilo que não nos mata nos torna mais fortes!” Essa eu sei que foi Maquiavel quem disse. E a vida prova isso. Porque entre perder e encontrar existe uma esplendida caminhada em busca do autoconhecimento e da natureza humana que supera o que qualquer filósofo possa colocar em palavras. Prefiro sofrer por conhecer que pela falta de conhecimento. Prefiro sofrer por ter amado que, pela falta de amor. Prefiro sofrer por ter feito que, por ter me omitido. Por ter dito, que por ter calado quando deveria falar. Prefiro sofre por ter sorrido, que por ter negado um sorriso a quem de repente precisava de um raio de esperança em sua vida naquele momento!
Se não tivesse perdido, não saberia o quanto é importante amar e ser amado (por mais piegas que essa frase possa parecer); não saberia o quanto ser querido é especial, nem as maravilhas curativas do querer bem. Desprezei aquilo que mais amava e fui desprezada. Aprendi a dar valor ao que é importante, e a descartar aquilo que não é! Se tivesse sabido disso a tempos atrás, não teria sido privada da convivência de tantas pessoas importante para mim. Mas agora eu sei! E não vou deixar passar!